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Os Senhores do Mal

Assistindo ao documentário ”Hitler e os Senhores do Mal”, fiquei ainda mais impressionado com a semelhança entre Hitler e Bolsonaro. Certamente, não podemos comparar o que tivemos aqui no brasil nos anos 2018 (até agora) com o Nazismo estabelecido, porém, no estágio inicial, a formação, a ideologia e os personagens que compunham o Nazismo e o Bolsonarismo são muito parecidos. Além da franjinha e da semelhança física, Bolsonaro se parece com Hitler em diversos aspectos. Os dois eram militares medíocres, de baixo escalão, preguiçosos e com pouca formação intelectual. Oportunistas, os dois se aproveitaram de um momento histórico difícil sabendo insuflar a revolta e usar a raiva para unir por meio do ódio um povo descontente. Sem dúvida, com certo carisma, mesmo que sendo um carisma do mal, os dois foram super eficientes em encontrar e se cercar de ajudantes e subalternos que por uma razão ou outra, na maior parte, por complexo de inferioridade, revolta, recalque ou falta de visão, viram neles um salvador, um Messias. Por sorte nossa, o Brasil não se encontrava nem de longe na péssima situação que a Alemanha se encontrava em 1920, depois do tratado de Versailles. Sem exercito, devendo bilhões, tendo perdido territórios e com uma inflação que levava todos à miséria, a Alemanha era um país humilhado, sem futuro, com o orgulho ferido, precisando de salvação e pronta a eleger como um salvador, o primeiro louco que aparecesse. E apareceu.




Uma vez me  dei conta de quando caímos no conto do vigário, a maior parte das vezes é porque nós mesmos QUEREMOS acreditar naquilo que, portanto, parece tão claramente ser um golpe. Se a lebre custa 10 vezes menos do que a lebre vendida no mercado, certamente não é uma lebre, é um gato, e que ávidos para fazer um “bom negócio”, a gente quer achar, até o fim, que a “lebre” é uma lebre de verdade. Assim, nos deparamos incrivelmente, até hoje com aquelas pessoas que pensaram e quiseram acreditar que seus falsos ídolos eram realmente os salvadores e que mesmo com todas as evidências gritando e clamando pela verdade, eles fecharam olhos e ouvidos até o fim, preferindo muitas vezes, como aconteceu na Alemanha, morrer, se matar ou matar a própria família, como foi o caso do Goebels, do que parar um pouco para pensar e ver que estavam errados.

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